Somos natureza.
Somos Terra, Água, Fogo, Ar e Espaço.
Esses elementos existem dentro e fora de nós. Na prática e estudo do yoga, somos convidados a reconhecer nossa unidade com a natureza, com a Mãe Terra. Nesse sentido, é importante nossa constante relação com a natureza e as experiências apreendidas através dela. Nessa interação desenvolvemos a confiança e a conexão com nossa essência, mantendo e valorizando o fluxo amoroso da vida e suas relações.
A vida é formada por ciclos, que vão sugerindo novas formas de olhar e oportunizando resignificar condicionamentos, crenças e padrões limitantes. Os ciclos partem do nascimento, sustentação e dissolução. Existe um ritmo em tudo. Olhe a natureza. E muitas vezes interferimos no ritmo natural da criação, estabelecendo nossos desejos, que por vezes está atrelado ao ego. Aqui, deixamos de ser natureza, bloqueando a fluidez das relações.
O universo é uma grande rede interligada, totalmente conectada. Nossos pensamentos, atitudes, ações, reverberam por toda a criação, seja você sozinho ou no coletivo. Por isso, a mudança que você realizar em si mesmo, vai se propagar. É energia circulando.
E estamos em constante transformação, como a própria natureza. Nossa vida é esse exato momento. Como nos posicionamos no momento presente, determina nosso futuro e resignifica o passado. E é nesse sentido que o autoconhecimento se faz o caminho da libertação e despertar da consciência. Nesse caminho reconhecemos nossa natureza ilimitada e atemporal, nossa essência, o Ser real.
Ser natural é simplesmente ser natureza. Simples mente amorosa.
Mantra
Na prática de mantras (ver texto sobre Mantras), entoamos repetidamente palavras ou frases, produzindo um campo de energia vibracional que possibilita abrir mente e coração para os planos superiores. Ampliamos nosso campo de percepções mais sutis, nos conduzindo para um diálogo profundo com nosso ser, nosso centro, a consciência.
A cada mantra vamos nos reprogramando para aceitar o momento presente, sendo este, o momento cosmicamente perfeito, de aceitação do que o universo tem a nos oferecer a cada instante. Da mesma forma, oferecemos algo ao universo. No mantra a seguir, a cada pronuncia mantemos uma intenção, potencializando o desejo que parte do coração, da nossa essência.
Lokah – “universo”, “local” ou “reino”
Samastah – todos os seres
Sukhino – “alegria” ou “felicidade”
Bhav – “divino”
Antu – “guardião” ou “protetor”
Bhavantu também pode ser traduzido como “que assim seja”
A tradução mais comum encontrada é:
“Que todos os seres do universo alcancem a felicidade.”
Este mantra pode ser utilizado na meditação, ajudando no aquietamento da mente e relaxamento profundo do corpo e da alma. Pode auxiliar na redução do estresse e ansiedade, oferecendo sensação de conforto e segurança.
Ale Teixeira